INTERNACIONAL:
PMI composto dos EUA em maio é o mais alto desde abril de 2022 – Segundo informou a S&P Global nesta quinta-feira (23), o índice de gerente de compras (PMI na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos cresceu, passando de 51,3 em abril para 54,4 em maio. Com esse resultado, o PMI composto atingiu seu maior patamar desde abril de 2022 e indica uma melhora do desempenho econômico no segundo trimestre de 2024. Conforme a pesquisa, o dado de maio foi puxado pelo PMI de serviços, que foi de 51,3 em abril para 54,8 em maio, registrando o maior aumento da produção em um ano. O setor industrial também demonstrou avanço ao subir de 50,0 em abril para 50,9 em maio. Com isso, o PMI industrial bateu o terceiro recorde seguido e atingiu o maior patamar em 20 meses. Tanto o PMI de serviços, quanto o PMI industrial vieram acima do estimado pelos analistas, que previam estabilidade para ambos os dados.
Ata do Fomc: diretores discutiram hipótese de elevar juros, caso seja necessário – Conforme a Ata da última reunião do Fomc, comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), ocorrida nos dias 30 de abril e 1º de maio, os membros do comitê ainda não têm confiança sobre a continuidade do processo de desinflação. Segundo o texto, parte dos diretores do Fed argumentaram sobre a disposição em elevar os juros “caso os riscos para a inflação se materializem de forma que tal ação se torne apropriada”. De maneira geral, os participantes do colegiado “observaram sua incerteza sobre a persistência da inflação e concordaram que os dados recentes não aumentaram sua confiança de que a inflação estava se movendo de forma sustentável em direção a 2%”. Na reunião, os participantes do Fomc concordaram que a atividade econômica se manteve expandindo em um ritmo sólido, que os ganhos de emprego permaneceram fortes e que a taxa de desemprego continuou baixa. Observaram também que inflação diminuiu desde o ano passado, contudo, ainda permanece elevada. Assim sendo, ao ponderar sobre os riscos e incertezas em torno das perspectivas econômicas, os membros do comitê resolveram mais uma vez optar pela manutenção das taxas de juros no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano.
China mantém taxas de juros inalteradas – O banco central da China divulgou nesta segunda-feira (20), que resolveu manter inalteradas as taxas de juros de referência para empréstimos. A decisão, que veio em linha com as expectativas do mercado, ocorreu após a China anunciar recentemente medidas “históricas” para estabilizar o setor imobiliário. Em uma tentativa de reanimar a demanda por moradia, as medidas por parte do banco central da China são viabilizar 1 trilhão de yuans em financiamento extra e flexibilizar as regras de hipotecas. Com o plano de melhoria do setor imobiliário, a autoridade monetária do país observou uma redução na urgência de cortar mais as taxas de referência. Desta forma, a taxa primária de empréstimos (LPR) de um ano foi mantida em 3,45%, enquanto a LPR de cinco anos permaneceu em 3,95%.
Superávit comercial da zona do euro cresce em março – A balança comercial da zona do euro demonstrou superávit de 24,1 bilhões de euros no mês de março. Em março de 2023, o superávit foi de 19,1 bilhões de euros. O resultado de março foi positivo, apesar da queda de 9,2% nas exportações e de 12,0% das importações em comparação com o mesmo mês de 2023. Em março, as exportações somaram 245,4 bilhões de euros, ante 270,4 bilhões de euros em março do ano anterior. Já as importações ficaram em 221,3 bilhões de euros, ante 251,4 bilhões de euros um ano antes. De janeiro a março de 2024, a zona do euro registou superávit comercial de 57,5 bilhões de euros, ante 9,4 bilhões de euros em igual período do ano anterior. As exportações de bens arrefeceram 3,2%, para 705,0 bilhões de euros, e as importações caíram 12,3%, para 647,5 bilhões de euros.
PMI composto da zona do euro avança em maio para maior nível em 12 meses – Segundo os dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (23) pelo banco HCOB em parceria com a S&P Global, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da zona do euro subiu de 51,7 em abril para 52,3 em maio, atingindo seu maior nível em 12 meses e demonstrando força na recuperação econômica. Em maio, o PMI de serviços ficou estável em 53,3, abaixo dos 53,5 estimado pelos analistas. Já o PMI industrial, por sua vez, cresceu ao passar de 45,7 para 47,4, o maior patamar em 15 meses e acima do previsto pelos analistas que projetavam um dado de 46,2.
NACIONAL:
Déficit corrente em 12 meses até abril soma US$ 35,3 bi e sobe a 1,57% do PIB – De acordo com dados do balanço de pagamentos divulgados nesta sexta-feira (24) pelo Banco Central, em abril, o Brasil registrou déficit de transações correntes de US$ 2,5 bilhões ante saldo negativo de US$ 247 milhões no mesmo mês de 2023. O déficit nos doze meses encerrados em abril totalizou US$ 35,3 bilhões, equivalente a 1,57% do PIB, em comparação a US$ 33,0 bilhões (1,48% do PIB) em março deste ano e US$ 50,6 bilhões (2,52% do PIB) em abril de 2023. O superávit da balança comercial de bens atingiu US$ 6,8 bilhões em abril de 2024, ante superávit de US$ 7,4 bilhões em relação ao mesmo mês de 2023. Na comparação interanual, as exportações de bens totalizaram US$ 31,4 bilhões e as importações de bens, US$ 24,6 bilhões, correspondendo a aumentos de 11,7% e de 18,6%, respectivamente.
Arrecadação federal total em abril soma R$ 228,8 bilhões – Segundo os dados divulgados nesta terça-feira (21) pela Receita Federal, a arrecadação total do governo federal totalizou R$ 228,873 bilhões em abril, correspondendo a uma alta real de 8,26% em relação a abril de 2023. No acumulado do ano até abril, o volume arrecadado alcançou R$ 886,642 bilhões, avançando 8,33% ante o mesmo período de 2023. Este resultado foi o quinto recorde mensal consecutivo. Além disso, é a melhor arrecadação desde o ano de 2000, tanto para o mês de abril quanto para o quadrimestre. No que se refere às receitas administradas pela Receita Federal, que compreendem os impostos de competência da União, a arrecadação somou R$ 213,301 bilhões em abril de 2024, com alta de 9,08%, já descontada a inflação. No período de janeiro a abril de 2024, o total arrecadado alcançou R$ 838,073 (+8,36%). Conforme a receita, o acréscimo registrado no período foi influenciado pelo retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, pela tributação dos fundos exclusivos e pelo comportamento das variáveis macroeconômicas.
Governo piora estimativa de déficit fiscal para R$ 14,5 bi em 2024 – De acordo com as projeções divulgadas nesta quarta-feira (22) pelos ministérios do Planejamento e da Fazenda, o governo central finalizará 2024 com déficit primário de R$ 14,5 bilhões, correspondendo a 0,1% do PIB e ficando dentro da margem de tolerância prevista pelo arcabouço fiscal. A estimativa trazida pelo relatório bimestral de receitas e despesas para o resultado primário revela uma piora nas expectativas do governo ante ao documento publicado em março, que indicava um déficit de R$ 9,3 bilhões. Já a proporção do PIB, por sua vez, se manteve estável. Segundo os cálculos oficiais, a receita líquida do governo deve ficar R$ 6,3 bilhões acima do patamar projetado em março, de R$ 2,182 trilhões. No que se refere às despesas totais, o governo prevê uma alta de R$ 24,4 bilhões ante à estimativa de março, atingindo R$ 2,209 trilhões. A meta fiscal estabelecida para o ano de 2024 é de déficit zero, com tolerância de 0,25% do PIB, cerca de R$ 29 bilhões.
Confiança do consumidor recua em maio para o nível mais baixo em um ano – A Fundação Getúlio Vargas publicou nesta sexta-feira (24) que, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) foi de 89,2 pontos em maio, caindo 4,0 pontos ante ao mês anterior e após registrar duas altas consecutivas. Em médias móveis trimestrais, o índice arrefeceu para 91,2 pontos, retornando ao mesmo nível observado em fevereiro deste ano. O dado deste mês é o mais baixo desde maio de 2023, quando o indicador ficou em 88,2. A queda da confiança do consumidor se deve especificamente pela piora das expectativas para os próximos meses, ao passo em que a percepção sobre a situação atual permanece em um patamar desfavorável. Com relação ao Índice de Expectativas (IE), houve queda em 6,7 pontos, para 95,5 pontos, o menor nível desde dezembro de 2022. Em contrapartida, o Índice da Situação Atual (ISA) se manteve estável em 80,6 pontos. Além disto, os indicadores de perspectivas para finanças futuras das famílias e para a situação futura da economia também caíram, para 100,1 e 108,3 pontos, respectivamente.
Data Referência (17/05/2024 a 23/05/2024)
CDI: 0,20%
Dólar: 0,34%
Ibovespa: -2,77%
IDkA IPCA 2A: 0,03%
IMA-B: -0,04%
IMA-B 5: 0,07%
IMA-B 5+: -0,13%
IMA Geral Ex-C: 0,06%
IRF-M: -0,06%
IRF-M 1: 0,17%
IRF-M 1+: -0,17%
S&P 500: -0,55%
IPCA + 5,25%: 0,16%
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