Boletim Econômico – 01.11.24

Internacional

PIB dos Estados Unidos cresce 2,8% no terceiro trimestre – Conforme dados preliminares publicados pelo Escritório Federal de Análise Econômica do país, nesta quarta-feira (30), o Produto Interno Bruto (PIB) anualizado dos Estados Unidos cresceu 2,8% no 3º trimestre de 2024, impulsionado pelo aumento nos gastos do consumidor, nas exportações e nos gastos do governo federal. Contudo, as importações, que entram como subtração no cálculo do PIB, também aumentaram. O dado veio abaixo das expectativas do mercado, que estimava crescimento de 3% no período. Em comparação ao trimestre anterior, houve desaceleração, haja vista que a economia do país cresceu 3% do 2º trimestre.

Inflação dos Estados Unidos registra alta anual de 2,1% em setembro – Conforme dados divulgados pelo Departamento Federal de Análise Econômica, nesta quinta-feira (31), o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou alta anual de 2,1% em setembro, desacelerando após 2,3% em agosto. Na leitura mensal, o PCE subiu 0,2% em setembro, acima da variação de 0,1% no mês anterior. Os resultados mensal e anual ficaram em linha com as expectativas dos analistas. No que se refere ao núcleo do PCE (que exclui preços mais voláteis, como alimentos e energia), houve avanço de 0,3% no mês, também em linha com a expectativa do mercado. Na base anual, o núcleo subiu 2,7%, repetindo a variação do mês anterior, contudo, levemente acima da expectativa de 2,6%.

Estados Unidos criam apenas 12 mil novas vagas de emprego em outubro – Segundo dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (01), pelo Departamento do Trabalho do país, os Estados Unidos criaram 12 mil vagas de emprego em outubro, desacelerando intensamente ante a criação de 254 mil postos de trabalho em setembro. O dado ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que esperava a criação de 108 mil vagas no mês. Já a taxa de desemprego se manteve estável, em 4,1%, equivalente a 7 milhões de desempregados. Em relação aos dados do relatório Jolts, publicado nesta quarta-feira (29), houve queda no número de vagas de emprego em aberto no país, passando de 7,861 milhões em agosto para 7,443 milhões em setembro, ficando abaixo do esperado.

PIB da zona do euro cresce 0,4% no terceiro trimestre – De acordo com os dados preliminares divulgados pela Eurostat, nesta quarta-feira (30), o PIB da zona do euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre, acima das projeções dos analistas, que estimavam crescimento de 0,2%. Parte da expansão foi estimulada pela recuperação da Alemanha, que superou uma tendência de recessão. Em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, o crescimento do bloco acelerou para 0,9%, após 0,6% nos três meses anteriores. Apesar disso, analistas apontam que o avanço está abaixo do que consideram “potencial” ou taxa natural de expansão sem choques, ou estímulos.

Inflação anualizada da zona do euro sobe a 2% em outubro – Conforme dados preliminares publicados pela Eurostat nesta quinta-feira (31), a taxa anual de inflação ao consumidor da zona do euro acelerou de 1,7% em setembro para 2% em outubro, ficando conforme a meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE). No que se refere ao núcleo do CPI, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, houve alta de 2,7% em outubro no acumulado de 12 meses, repetindo a variação de setembro. Os dados de inflação anualizados, tanto do índice cheio quanto do núcleo, ficaram acima das previsões de analistas, que estimavam altas de 1,9% e 2,6%, respectivamente.

PMI industrial da China avança a 50,1 em outubro – O Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira (31) que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China avançou para o campo de expansão ao passar de 49,8 em setembro para 50,1 em outubro, levemente acima da expectativa dos analistas, que projetavam alta para 50. Já o PMI de serviços subiu para 50,2 em outubro, ante 50 em setembro, também ligeiramente acima da expectativa dos analistas, que estimavam avanço a 50,1.

Banco Central do Japão mantém taxa básica de juros em 0,25% a.a. – O Banco do Japão (BoJ) divulgou nesta quinta-feira (31) a manutenção da taxa básica de juros em 0,25% ao ano, conforme a ampla expectativa do mercado. Contudo, analistas acreditam que as taxas de juros serão elevadas novamente nos próximos meses, inclusive já na próxima reunião de dezembro, em um cenário de estabilização da economia. O BoJ afirmou que realizará novas altas nas taxas se os dados confirmarem que a economia e os preços estão alinhados com as projeções. Além disto, a autoridade monetária também divulgou que espera que a inflação se aproxime da meta de 2% nos próximos anos. Em relação à atividade econômica, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) real foi mantida em 0,6% para 2024. Para 2025, a projeção foi levemente elevada, de 1% para 1,1%, enquanto para 2026 permaneceu em 1%.

Nacional

IGP-M sobe 1,52% em outubro – Conforme dados publicados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quarta-feira (30), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 1,52% em outubro, acelerando após 0,62% no mês anterior. Com esse resultado, o IGP-M acumula alta de 4,20% no ano e de 5,59% nos últimos 12 meses. O resultado mensal veio acima do projetado pelos analistas, que estimavam uma variação de 1,48%. Dos índices que compõe o IGP-M, em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,94%, avançando em relação à alta de 0,70% em setembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,42%, acelerando após 0,33% em setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, registrou alta de 0,67%, após 0,61% no mês anterior.

Desemprego cai a 6,4% no trimestre terminado em setembro – Conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,4% no trimestre terminado em setembro. O resultado corresponde à segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, perdendo apenas para o trimestre encerrado em dezembro de 2013, quando a taxa de desemprego foi 6,3%. O resultado ficou abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam 6,5%, o que indica que o mercado de trabalho segue aquecido. Em números absolutos, 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. O número representa uma queda de 7,2% em relação ao trimestre anterior e de 15,8% na comparação com o mesmo período de 2023. “Estamos consolidando uma queda constante e contínua do indicador, e esse terceiro trimestre mostra um cenário positivo”, disse Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE. Segundo Beringuy, o crescimento contínuo da população ocupada pode ser explicado pela expansão de diversas atividades econômicas, principalmente a partir do segundo semestre de 2022, impulsionadas pelo aumento do consumo das famílias.

Índice de Preços ao Produtor sobe 0,66% em setembro, a oitava alta consecutiva – Conforme dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo IBGE, O Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,66% em setembro, sendo a oitava alta consecutiva. Com o resultado, o IPP acumula alta de 5,51% no ano e de 6,06% em 12 meses. Em setembro de 2024, 17 das 24 atividades industriais pesquisadas apresentaram variações positivas de preço em relação ao mês anterior, com destaque para as variações observadas nas atividades indústrias extrativas (-5,85%), alimentos (3,70%), papel e celulose (-2,99%), e calçados e produtos de couro (-2,01%).

Produção industrial sobe 1,1% em setembro – Segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (01), a produção industrial brasileira registrou alta de 1,1% em setembro na comparação com o mês anterior. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção subiu 3,4%. Os resultados ficaram acima das expectativas dos analistas, que estimavam alta mensal de 0,9% e de 2,8% na base anual. Entre as categorias econômicas, a fabricação de bens de capital aumentou 4,2% no mês. Os segmentos de bens intermediários e de bens de consumo semi e não duráveis também registraram crescimento na produção, respectivamente de 1,2% e 0,6%. Somente o setor de bens de consumo duráveis mostrou recuo, de 2,7%.

Data Referência (25/10/2024 a 31/10/2024)

CDI: 0,20%

Dólar: 1,21%

Ibovespa: -0,27%

IDkA IPCA 2A: -0,33%

IMA-B: -0,44%

IMA-B 5: -0,23%

IMA-B 5+: -0,60%

IMA Geral Ex-C: -0,03%

IRF-M: -0,12%

IRF-M 1: 0,17%

IRF-M 1+: -0,28%

S&P 500: -1,80%

IPCA + 5,25%: 0,18%

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