Nacional:
PIB cresce 0,9% no terceiro trimestre de 2024. Conforme dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024, desacelerando após crescer 1,4% no segundo trimestre. Em valores correntes, o PIB, que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, foi de R$ 2,989 trilhões. Em comparação com o terceiro trimestre de 2023, o indicador registrou crescimento de 4%. O desempenho veio conforme as estimativas do mercado, tanto na comparação trimestral quanto anual. Na leitura trimestral, pela ótica da oferta, o avanço do indicador foi impulsionado pelo crescimento do setor de Serviços (0,9%) e da Indústria (0,6%). Em contrapartida, a Agropecuária mostrou recuo de 0,9% no período. Pela ótica da demanda, houve avanço de 1,5% no consumo das famílias, de 0,8% no consumo do governo e de 2,1% na formação bruta de capital fixo. Além disso, houve queda de 0,6% nas exportações e alta de 1,0% nas importações.
Produção industrial no Brasil cai 0,2% em outubro. O IBGE informou, nesta quarta-feira (04), que a produção industrial no Brasil recuou 0,2% em outubro, interrompendo dois meses seguidos de ganhos, em decorrência, sobretudo, da queda na produção de produtos derivados de petróleo e biocombustíveis. Em relação a outubro do ano passado, houve crescimento de 5,8% no indicador, a quinta taxa positiva consecutiva. Contudo, o resultado de outubro frustrou as expectativas dos analistas, que esperavam alta de 0,2% e de 5,9% na leitura mensal e anual, respectivamente. Segundo o IBGE, entre as categorias econômicas, a produção dos bens de capital destacou-se ao avançar 1,6%. Em seguida, a fabricação de bens intermediários subiu 0,4%, enquanto a de bens de consumo teve retração de 0,7% em outubro sobre o mês anterior.
Balança comercial registra superávit de US$ 7 bilhões em novembro. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,03 bilhões em novembro. O saldo é derivado de US$ 28 bilhões em exportações contra US$ 21 bilhões em importações. O resultado demonstrou queda de 20% em relação ao superávit de US$ 8,8 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, o saldo comercial ficou positivo em US$ 69,85 bilhões, com queda de 22% em relação ao mesmo período do ano passado, quando registrou US$ 89,58 bilhões. Na mesma comparação, as exportações cresceram 0,4%, somando US$ 312,3 bilhões. Já as exportações avançaram 9,5%, totalizando US$ 242,4 bilhões.
PMI composto do Brasil cai a 53,5 em novembro. De acordo com dados divulgados pela S&P Global nesta quarta-feira (4), o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Brasil caiu de 55,9 em outubro para 53,5 em novembro, refletindo um crescimento mais lento no volume de novos pedidos. O PMI de serviços também perdeu força ao passar de 56,2 para 53,6 na passagem de outubro para novembro, mas permanecendo pelo 14º mês seguido acima da marca de 50, que separa crescimento de contração. Conforme a pesquisa, o setor de serviços sofreu com o aumento nos gastos operacionais, sobretudo em itens como químicos, alimentos, combustíveis e material de escritório. O PMI industrial também registrou queda a 52,3 em novembro após 52,9 em outubro, mas permanecendo acima da linha de expansão pelo 11º mês seguido. O setor industrial foi impulsionado pela demanda doméstica, uma vez que novos pedidos de exportação mostraram contração, interrompendo sete meses de crescimento. Apesar de também citarem preocupações com a elevação dos preços, os produtores brasileiros permaneceram otimistas em relação ao cenário para o próximo ano.
Internacional:
Estados Unidos criam 227 mil vagas de trabalho em novembro. De acordo com os dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (06) pelo Departamento do Trabalho do país, os Estados Unidos criaram 227 mil vagas de emprego em novembro, acelerando após registrar criação de apenas 12 mil em outubro. O resultado ficou acima das projeções do mercado, que estimava a criação de 202 mil vagas no mês. Em novembro, a taxa de desemprego subiu para 4,2%, em 7,1 milhões, depois de se manter em 4,1% por dois meses. Vale ressaltar que, conforme o relatório Jolts, publicado nesta terça-feira (03), os Estados Unidos registraram um aumento no número de vagas em outubro de 7,3 milhões para 7,7 milhões, acima do esperado. Os dados do mercado de trabalho mais resilientes podem indicar resistência da inflação e, portanto, reforçar a expectativa de pausa nos cortes de juros por parte do Fed.
Livro Bege do Fed indica ciclo de corte de juros mais lento. Conforme o Livro Bege, documento que compila a percepção sobre as condições econômicas em cada um dos distritos do banco central americano, publicado nesta quinta-feira (05), a atividade econômica dos Estados Unidos acelerou ligeiramente na maioria dos distritos. Segundo o documento, os níveis de emprego permaneceram estáveis ou aumentaram em todos os distritos do Federal Reserve (Fed) até meados de novembro. O ritmo de crescimento dos salários diminuiu na maioria dos distritos, assim como as expectativas de crescimento salarial dos próximos meses. Ainda de acordo com o Livro Bege, “tanto os contatos voltados para o consumidor quanto os voltados para as empresas relataram maior dificuldade em repassar os custos para os clientes. Foi dito que os preços de insumos estão subindo mais rápido do que os preços de venda para a maioria das empresas, resultando em margens de lucro em declínio.”
PIB da zona do euro cresce 0,4% no 3º trimestre de 2024. A Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia (UE), divulgou nesta sexta-feira (06) que o PIB da zona do euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre de 2024 ante o trimestre anterior. Na comparação anual, o PIB do bloco expandiu 0,9% no terceiro trimestre. Os dados, tanto na leitura trimestral quanto na base anual, confirmaram as estimativas anteriores e vieram em linha com as expectativas dos analistas.
Taxa de desemprego na zona do euro se mantém em 6,3% em outubro. Conforme pesquisa com ajustes sazonais divulgada pela Eurostat nesta segunda-feira (02), a taxa de desemprego da zona do euro ficou estável em 6,3% em outubro, renovando a mínima recorde e em linha com as expectativas. Segundo a pesquisa, havia 10,841 milhões de desempregados na zona do euro em outubro, 3 mil pessoas a menos em comparação ao mês de setembro.
PMI de serviços da China recua para 51,5 em novembro. De acordo com os dados publicados pela S&P Global/Caixin nesta quarta-feira (04), o PMI de serviços da China caiu de 52,0 em outubro para 51,5 em novembro, permanecendo acima da marca de 50, que separa expansão de contração. O crescimento da atividade de serviços em um ritmo mais lento foi pressionado pela desaceleração do crescimento de novos negócios. Em contrapartida, o setor industrial subiu de 50,3 em outubro para 51,5 em novembro, expandindo no ritmo mais rápido em cinco meses e atingindo o maior patamar desde junho. O dado sugeriu que as medidas de estímulo da economia implementados pelo governo estão apresentando os primeiros resultados. Em novembro, a alta do setor industrial foi observada principalmente nos segmentos de bens intermediários e de investimento. Já os bens de consumo apresentaram leve queda. Com a expansão do setor industrial, o PMI Composto, que engloba o setor industrial e de serviços, registrou crescimento de 51,9 para 52,3.
Data Referência (29/11/2024 até 05/12/2024)
CDI: 0,21%
Dólar: -0,04%
Ibovespa: 2,61%
IDkA IPCA 2 Anos: -0,38%
IMA Geral ex-C: 0,04%
IMA-B: -0,02%
IMA-B 5: -0,20%
IMA-B 5+: 0,12%
IRF-M: -0,31%
IRF-M 1: 0,16%
IRF-M 1+: -0,58%
S&P 500 (Moeda Original): 1,27%
IPCA+5,25%: 0,20%