Boletim Econômico – 03.01.25

Internacional

PMI de serviços dos EUA avança para 56,8 em dezembro – A S&P Global informou, nesta segunda-feira (06), que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços dos Estados Unidos subiu de 56,1 em novembro para 56,8 em dezembro, atingindo o maior nível em 33 meses. Contudo, o resultado ficou abaixo das expectativas dos analistas, que projetavam avanço a 57,1. O PMI Composto dos EUA, que engloba serviços e indústria, subiu de 54,9 em novembro para 55,4 em dezembro, superando a previsão de alta de 55,1. Conforme a S&P Global, “A última leitura do índice apontou para um aumento mensal acentuado na atividade empresarial, e que foi o mais rápido desde abril de 2022. A expansão geral da atividade refletiu um forte crescimento no setor de serviços e foi registrada apesar de um novo declínio na produção industrial”.

Estados Unidos criam 256 mil vagas de trabalho em dezembro, acima das expectativas De acordo com os dados do relatório payroll divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Departamento do Trabalho do país, os Estados Unidos criaram 256 mil postos de trabalho em dezembro, acima das estimativas de 164 mil. Em novembro, houve criação de 212 mil postos de trabalho, conforme dados revisados. Já a taxa de desemprego caiu para 4,1% no período, ligeiramente abaixo das projeções de manutenção em 4,2%.

Taxa de desemprego da zona do euro permanece em 6,3% em novembro Conforme dados com ajustes sazonais publicados pela Eurostat, agência oficial de estatísticas da União Europeia, a taxa de desemprego da zona do euro permaneceu estável na mínima histórica de 6,3% em novembro de 2024, em linha com a previsão dos analistas. Segundo a Eurostat, havia 10,819 milhões de desempregados na zona do euro em novembro, uma queda de 39 mil pessoas sem emprego em relação ao mês de outubro.

Inflação na zona euro sobe para 2,4% em dezembro – A Eurostat publicou, nesta terça-feira (07), que a leitura preliminar do índice de preços ao consumidor (IPC) de dezembro da zona do euro subiu 2,4% na base anual, acelerando em relação aos 2,2% registrados em novembro. Na leitura mensal, o IPC avançou 0,4%. Já o núcleo do indicador, que exclui itens mais voláteis, subiu 0,5% na base mensal e 2,7% na base anual, ficando estável em relação a novembro. Conforme os dados divulgados, a inflação de serviços exercerá a maior contribuição para o índice na base anual, com alta de 4%, ante 3,9% em novembro.

PMI de serviços da zona do euro sobe a 51,6 em dezembro – De acordo com a leitura final divulgada nesta segunda-feira, 6, pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank, o PMI de serviços da zona do euro subiu de 49,5 em novembro para 51,6 em dezembro, indo ao patamar de expansão. A leitura definitiva de dezembro ficou acima da estimativa preliminar e da projeção dos analistas, que estimavam alta de 51,4. Com o resultado, o PMI Composto do bloco, que engloba serviços e indústria, avançou de 48,3 para 49,6 no mesmo período, também superando a estimativa inicial, de 49,5.

Inflação da China sobe 0,1% em dezembro, na comparação anualSegundo dados divulgados nesta quinta-feira (09) pelo NBS, o escritório de estatísticas do país, o índice de preços ao consumidor da China subiu 0,1% em dezembro na leitura anual, em linha com as projeções, marcando o quarto mês consecutivo de desaceleração. Em termos mensais, o IPC de dezembro ficou estável, após a queda de 0,6% registrada em novembro. Já o índice de preços ao produtor chinês teve queda anual de 2,3% em dezembro, menor do que o declínio de 2,5% visto em novembro.

Setor de serviços da China atinge máxima em 7 meses, mostra PMI – Segundo a pesquisa divulgada nesta segunda-feira (06) pelo Caixin/S&P Global, o PMI de serviços subiu para 52,2 em dezembro, após 51,5 no mês anterior, o ritmo mais acelerado em sete meses. A expansão da atividade de serviços da China em dezembro foi impulsionada por um aumento na demanda doméstica, ainda que os pedidos vindos do exterior tenham diminuído, refletindo os riscos comerciais crescentes para a economia. Já o PMI Composto, que combina os dados de manufatura e de serviços, caiu de 52,3 em novembro para 51,4 em dezembro.

Nacional

Produção industrial no Brasil cai 0,6% em novembro Conforme dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (08), a produção industrial caiu 0,6% em novembro. Em relação ao mesmo mês de 2023, houve avanço de 1,7%, a sexta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano e em 12 meses, a produção industrial cresceu 3,2% e 3,0%, respectivamente. Em novembro, foram registradas taxas negativas nas quatro grandes categorias econômicas, bem como em 19 dos 25 ramos industriais avaliados pela pesquisa, com destaque para o recuo da produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-3,5%), que mais impactaram negativamente a produção industrial brasileira.

Vendas no varejo do Brasil recuam 0,4% em novembro – O IBGE publicou nesta quinta-feira (09) que as vendas no varejo caíram 0,4% em novembro ante o mês anterior. Contudo, as vendas no varejo registraram crescimento de 5,0% no acumulado do ano até novembro e de 4,7% em comparação com o mesmo mês de 2023. No que se refere ao comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 1,8% na passagem de outubro para novembro. Das oito atividades pesquisadas, cinco registraram queda em novembro, com móveis e eletrodomésticos (-2,8%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-2,2%) respondendo pelas quedas mais intensas. Em contrapartida, as atividades que registraram aumento em suas vendas foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%); combustíveis e lubrificantes (1,5%); e tecidos, vestuário e calçados (1,4%). Com o resultado, observa-se que o ano de 2024 foi consideravelmente positivo para o comércio varejista, que, até o momento, apresentou retração em apenas três meses ao longo do ano.

IPCA sobe 0,52% em dezembro e finaliza 2024 acima do teto da meta Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (10), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,52% em dezembro, acelerando após 0,39% em novembro. Com o resultado, o indicador acumulou alta de 4,83% em 2024, acima do teto da meta definido pelo Conselho Monetário Nacional, de 4,50%, e acima do resultado acumulado de 2023, quando avançou 4,62%. Em 2024, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA, Alimentação e bebidas, grupo de maior peso no índice geral, contribuiu com 1,63 p.p. para a alta do indicador ao avançar 7,69%. Em relação aos subitens avaliados pelo indicador, gasolina exerceu o maior impacto individual sobre a inflação em 2024, com 0,48 p.p., ao variar 9,71%. Em seguida, os subitens plano de saúde (7,87% e 0,31 p.p.) e refeição fora do domicílio (5,70% e 0,20 p.p.) também se destacaram. Por outro lado, passagens aéreas caiu 22,20% e impactou o IPCA em -0,21 p.p. no acumulado do ano.

Arrecadação federal atinge R$ 209,2 bi em novembro A Receita Federal divulgou, nesta terça-feira (07), que a arrecadação federal somou R$ 209,2 bilhões em novembro, alcançando o segundo maior resultado para o mês na série histórica, iniciada em 1995. O resultado de novembro representa alta de 11,21%, em termos reais, em comparação com o mesmo mês de 2023, quando totalizou R$ 188,1 bilhões. Contudo, a arrecadação de novembro foi menor do que os R$ 247,9 bilhões de outubro. No acumulado do ano até novembro, a arrecadação federal foi de R$ 2,4 trilhões, maior resultado da série histórica para o período. No mesmo período do ano passado, a Receita Federal contabilizou R$ 2,2 trilhões em arrecadação.

Pix acima de R$ 5 mil: entenda as novas regras de fiscalização da Receita – A partir do dia 1º de janeiro de 2025, entrou em vigor a Instrução Normativa 2.219/2024, que inclui operadoras de cartões de crédito e plataformas de pagamento na obrigação de reportar informações financeiras. Antes, o Fisco já acompanhava os dados vindos de bancos tradicionais, públicos e privados. Agora, a resolução inclui operadoras de cartões de crédito e plataformas de pagamento, como bancos digitais, que têm obrigação de reportar informações financeiras.  Os dados que deverão ser informados são aqueles referentes a transferências acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e transações de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, no acumulado do mês. Segundo a Receita Federal, “As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”. Conforme o Fisco, não haverá mudança para o cidadão comum. Contudo, as empresas responsáveis pelas operações financeiras terão de reportar semestralmente à Receita. O órgão atrelado ao Ministério da Fazenda esclarece ainda que as novas regram “não implicam qualquer aumento de tributação”. As mudanças, na prática, ampliaram o monitoramento das transações financeiras e objetiva melhorar o controle e a fiscalização das operações financeiras, por meio de uma maior coleta de dados. 

Data Referência (03/01/2025 até 09/01/2025)

CDI: 0,23%

Dólar: -1,92%

Ibovespa: -0,29%

IDkA IPCA 2 Anos: 0,64%

IMA Geral ex-C: 0,50%

IMA-B: 0,64%

IMA-B 5: 0,55%

IMA-B 5+: 0,70%

IRF-M: 0,87%

IRF-M 1: 0,36%

IRF-M 1+: 1,21%

S&P 500 (Moeda Original): 0,69% *até 07/01

IPCA+5,62%: 0,23%

Gostou desse conteúdo exclusivo?
Então não deixe de nos acompanhar também nas redes sociais e ficar por dentro dos assuntos mais relevantes sobre economia, investimentos, Pró-Gestão, ALM e muito mais para o dia a dia do seu RPPS.
LEMA, consultoria de investimentos para todos os RPPS.